Meu marido me acordou no meio da noite durante minha gravidez — e o motivo me levou a pedir o divórcio na manhã seguinte.
Às 34 semanas de gravidez, acordei em sobressalto com os gritos urgentes do meu marido na calada da noite. O motivo dele para me tirar do sono profundo destruiu tudo o que acreditava sobre nosso relacionamento. Na manhã seguinte, não tive escolha a não ser pedir o divórcio.
Enquanto me preparo para a chegada do meu bebê, meu coração está partido. Em poucas semanas, darei as boas-vindas ao meu pequeno, mas essa alegria está envolta em tristeza. Meu nome é Mary, e esta é a história de como meu casamento desmoronou em uma única noite.
Uma relação que parecia sólida
Daniel e eu estamos casados há cinco anos. Sempre pensei que tínhamos um relacionamento sólido, apesar de nossas diferenças. No entanto, havia um ponto sensível: meu medo de incêndios.
Quando eu tinha 17 anos, a casa da minha mãe pegou fogo. Perdemos tudo, incluindo nosso amado cachorro. Esse trauma me marcou profundamente. Desde então, a simples menção de fogo me deixa ansiosa.
Daniel nunca compreendeu totalmente esse medo. Sempre minimizava minhas preocupações, dizendo que tínhamos alarmes de fumaça e que eu estava sendo “paranoica”.
A noite fatídica
Dois dias atrás, Daniel chegou em casa com alguns amigos. A sala de estar estava cheia de risadas e conversas altas, algo que me incomodava profundamente, já que eu precisava descansar. Pedi que ele encerrasse a reunião, mas ele insistiu que queria aproveitar o tempo com os amigos antes do nascimento do bebê.
Sem querer discutir, fui para o quarto e finalmente consegui dormir. No meio da noite, fui acordada abruptamente pelos gritos de Daniel:
“Mary, fogo! Levanta! Está pegando fogo!”
A adrenalina percorreu meu corpo. Protegi instintivamente minha barriga e corri escada abaixo, gritando para ele chamar os bombeiros. Mas, ao chegar à sala, fui recebida por gargalhadas.
A “brincadeira” cruel
Daniel e seus amigos começaram a rir descontroladamente. Daniel explicou que era apenas uma brincadeira para me “assustar” e “animar a noite”. Senti como se tivesse levado um soco.
“Você acha isso engraçado?” gritei, com lágrimas escorrendo pelo rosto. “Como você pode brincar com algo tão sério para mim?”
A risada de Daniel cessou, mas era tarde demais. Meu medo, a humilhação e a falta de respeito dele foram demais para suportar.
A decisão inevitável
Naquela noite, tranquei-me no quarto, tentando processar tudo. Pela manhã, tomei minha decisão. Liguei para meu advogado e iniciei o processo de divórcio.
Daniel tentou se desculpar, prometendo mudar, mas o dano já estava feito. Percebi que um parceiro que não respeita meus sentimentos não é alguém com quem quero criar meu filho.
O que você faria?
Escolher priorizar minha saúde emocional e a segurança do meu filho foi a decisão mais difícil que já tomei, mas também a mais importante.
Este relato não é apenas uma história; é um lembrete de que ninguém deve tolerar desrespeito ou negligência emocional, especialmente em um momento tão delicado como a gravidez.
Nota do autor:
Este trabalho foi ficcionalizado para fins criativos. Qualquer semelhança com pessoas reais ou eventos é mera coincidência.