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Marido mata a esposa por ela se recusar a fazer o almoço.

Em São Paulo, Clarice Marciano da Silva, de 50 anos, foi morta na última quarta-feira (1º/4) por um tiro disparado por seu marido, Reginaldo Martins da Silva, de 53 anos. O homem admitiu ser o autor do crime, alegando que atirou após sua esposa se recusar a preparar o almoço.

A Polícia Civil está investigando se a recusa em cozinhar foi de fato a razão por trás do assassinato de Clarice Marciano da Silva, de 50 anos, em Santo Antônio da Alegria (SP) na semana passada. Reginaldo Martins da Silva, de 53 anos, marido da vítima, é o principal suspeito e confessou o crime, permanecendo detido preventivamente.

O homicídio ocorreu por volta das 16h10 de quarta-feira (1º) no sítio onde o casal morava. A Polícia Militar foi chamada para atender à ocorrência e encontrou Reginaldo portando uma arma. Clarice foi socorrida por uma ambulância, mas não resistiu aos ferimentos.

Reginaldo foi detido em flagrante e recebeu atendimento médico devido a ferimentos no corpo, alegadamente resultantes de uma briga com sua esposa.

Durante a investigação no local do crime, foram encontrados cartuchos de munição calibre .36, pólvora e uma espingarda, todos confiscados pela polícia.

Reginaldo confessou à polícia que cometeu o assassinato após uma discussão decorrente da recusa de Clarice em preparar o almoço.

A irmã de Clarice, Claudia Aparecida Marciano, relatou que a vítima havia decidido se separar no dia do crime, alegando que era frequentemente agredida pelo marido.

Claudia também afirmou que a irmã tentou se separar do marido em outras ocasiões, mas enfrentou ameaças, sem, no entanto, registrar boletins de ocorrência.

A defesa de Reginaldo argumentou que ele precisa de cuidados médicos devido a um problema neurológico e está reunindo documentos para solicitar prisão domiciliar, embora seu primeiro pedido tenha sido negado pela Justiça.

O termo “feminicídio” foi criado para destacar os assassinatos de mulheres em contextos de discriminação de gênero, uma realidade grave e persistente no Brasil, que precisa de atenção central no debate público para enfrentar suas raízes profundas.