Celebridades

‘Machucavam mais que as da Marlene’: ex-paquitas fazem revelação sobre Xuxa Meneghel…

O documentário Pra Sempre Paquitas, disponível no GloboPlay, trouxe à tona algumas revelações surpreendentes sobre os bastidores do programa da Xuxa, a eterna Rainha dos Baixinhos. No último episódio, as ex-paquitas, que atuavam como assistentes de palco da apresentadora, falaram abertamente sobre como era trabalhar com Xuxa, mencionando que, apesar da imagem doce que ela transmitia, também sabia dar broncas severas.

Segundo elas, em alguns momentos, as broncas da Xuxa eram até mais duras que as da Marlene Mattos, a diretora do programa, famosa por sua rigidez. Gisele Delaia, uma das ex-paquitas, comentou que a Xuxa, assim como qualquer outra pessoa, também tinha seus dias ruins. “Claro que ela tinha dias em que chegava para gravar de mau humor, ‘cuspindo marimbondo’. E às vezes a gente levava uns puxões de orelha dela”, relembrou Gisele. Ela revelou que, em algumas situações, as broncas de Xuxa doíam mais do que as de Marlene, o que surpreendeu muita gente, já que Marlene era conhecida por seu rigor.

Esse relato de Gisele mostra que, por trás da imagem sempre alegre e carinhosa, Xuxa também enfrentava momentos de estresse, o que é compreensível. Afinal, todos temos nossos dias difíceis, e Xuxa carregava uma enorme responsabilidade com o programa, a audiência e as paquitas. O documentário revela esse lado mais humano da apresentadora, oferecendo uma perspectiva mais sincera sobre sua relação com as meninas.

Outro ponto relevante do documentário foi o arrependimento da própria Xuxa. Ela confessou que, ao olhar para trás, sente que poderia ter apoiado mais as paquitas, especialmente a partir da segunda geração. Com o passar do tempo, ela acabou se distanciando das meninas e, hoje, isso pesa em sua consciência. “Eu poderia ter estado mais presente, ter dado mais apoio, mais colo, tê-las abraçado mais”, desabafou Xuxa, visivelmente emocionada.

É o tipo de coisa que muitas vezes percebemos apenas com o tempo. Na correria do trabalho e com o sucesso que o programa tinha na época, é fácil deixar certas coisas passarem despercebidas. Mesmo sendo uma figura pública enorme, Xuxa também tem seus arrependimentos, como qualquer pessoa. Ela admitiu que gostaria de ter tornado as coisas mais leves para as paquitas, que estavam no início de suas carreiras e lidavam com uma pressão imensa.

Um dos momentos mais comentados do documentário foi o relato de Letícia Spiller, uma das paquitas mais conhecidas, que seguiu carreira como atriz. Letícia revelou que, aos 16 anos, sofreu assédio de um câmera enquanto trabalhava no programa. Ela contou que o homem fazia insinuações e a convidava para jantar, o que a deixava extremamente desconfortável e fazia com que ela não conseguisse relaxar no trabalho.

Letícia explicou que se sentia invadida, algo muito sério, especialmente considerando sua pouca idade. Felizmente, quando Marlene Mattos ficou sabendo da situação, agiu rapidamente e demitiu o câmera. Essa atitude foi fundamental, ainda mais numa época em que assédios muitas vezes eram ignorados ou tratados com descaso.

Esses relatos mostram que, apesar da imagem alegre e mágica do Xou da Xuxa, os bastidores do programa também tinham seus momentos de tensão e desafios. O documentário é uma verdadeira viagem no tempo e oferece uma visão mais íntima e real sobre a vida dessas mulheres que fizeram parte de um fenômeno da televisão brasileira. Cada uma das ex-paquitas traz uma história única, revelando que, por trás do brilho e do glamour, sempre há dificuldades a serem superadas.