Jovem morre após passar mal em UPA no interior de SP; surtos de virose preocupam população.
Uma mulher de 29 anos faleceu na manhã do último sábado, 4 de janeiro, no interior de São Paulo, após receber atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Amanda Caroline Resende de Oliveira, que havia passado o Ano-Novo no litoral paulista com sua família, começou a sentir-se mal logo após retornar à sua cidade.
Atendimento médico e falecimento
Amanda apresentou sintomas como vômito e diarreia e foi levada com urgência à UPA local. Apesar do rápido atendimento, a jovem não resistiu e faleceu cerca de uma hora após dar entrada na unidade.
As autoridades confirmaram o óbito, mas ainda não esclareceram se a morte está relacionada ao surto de viroses que vem afetando o litoral paulista desde o final do ano. O corpo de Amanda foi encaminhado para exames periciais, e o caso foi registrado como morte natural na delegacia da região de Franca (SP).
Surto de virose no litoral paulista
Nos últimos dias de dezembro e início de janeiro, um surto de virose tem atingido diversas praias do litoral paulista, com destaque para a região do Guarujá.
Os principais sintomas relatados incluem:
- Vômito
- Diarreia
- Dores musculares
- Náusea
As unidades de saúde nas cidades litorâneas enfrentaram uma demanda excepcional por atendimento médico e medicamentos, sobrecarregando o sistema local.
Possíveis causas do surto
De acordo com a Secretaria de Saúde, existem duas principais hipóteses para o surto:
- Contaminação alimentar – consumo de alimentos mal conservados ou contaminados.
- Problemas na qualidade da água – possível presença de agentes infecciosos na água consumida ou utilizada nas praias.
As autoridades continuam investigando as causas exatas e recomendam que turistas e moradores redobrem os cuidados com higiene pessoal e consumo de água e alimentos.
Preocupação com a saúde pública
O caso de Amanda Caroline Resende trouxe ainda mais preocupação sobre a gravidade desse surto, reforçando a necessidade de atenção redobrada por parte das autoridades e da população.
Enquanto a investigação continua, profissionais de saúde alertam para a importância de procurar atendimento médico assim que os primeiros sintomas surgirem e evitar a automedicação.
A população deve permanecer vigilante e seguir todas as recomendações para minimizar os riscos de contaminação e complicações de saúde.
