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Gusttavo Lima tem prisão determinada em investigação sobre apostas…

O cantor teve sua prisão decretada no contexto da Operação Integration, que também resultou na detenção da influenciadora e advogada Deolane Bezerra.

A decisão foi proferida pela juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, nesta segunda-feira. O processo ocorre sob sigilo, e a assessoria do cantor não se manifestou sobre o assunto.

A ordem de prisão faz parte da Operação Integration, que prendeu Deolane Bezerra no início do mês. Na decisão, a juíza afirmou que “o jogo do bicho, assim como outros jogos de azar, tem um efeito devastador sobre famílias”, referindo-se aos fatos que fundamentam a ação. A operação, deflagrada no início de setembro, investiga uma organização criminosa envolvida em jogos ilegais e lavagem de dinheiro.

A juíza ressaltou que os jogos de azar impactam “de forma mais severa a classe trabalhadora, que fica presa em ciclos de endividamento e desespero”, e destacou que cabe ao Judiciário evitar os danos causados por essas práticas, sem se deixar influenciar pelo poder econômico ou status social dos envolvidos.

Atualmente, Gusttavo Lima é um dos cantores sertanejos mais populares do Brasil, com milhões de seguidores nas redes sociais (45,1 milhões no Instagram) e ouvintes em plataformas de streaming. Ele se apresentou no Rock in Rio e no Jaguariúna Rodeo Festival em dias recentes.

A Operação Integration, que prendeu Deolane Bezerra, investiga uma organização criminosa dedicada à lavagem de dinheiro e à realização de jogos ilegais. A prisão dela ocorreu em 4 de setembro, em Boa Viagem, Recife.

As investigações começaram em abril de 2023, e além de Deolane, foram emitidos 18 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em várias cidades, incluindo Recife e Curitiba.

Deolane Bezerra é suspeita de utilizar sorteios no Instagram como meio de lavagem de dinheiro, com prêmios como R$ 880 mil em dinheiro, uma viagem para Orlando e carros de luxo. Embora ela afirme que sua participação se limitava à divulgação dos sorteios, a investigação revelou que um carro rifado foi declarado por ela em sua declaração de imposto de renda.

A operação também resultou na apreensão de bens, incluindo um avião que pertence à empresa de Gusttavo Lima, embora a equipe do cantor tenha informado que a aeronave foi vendida.

O Ministério Público de Pernambuco pediu novas diligências para concluir o inquérito e sugeriu que as prisões preventivas fossem substituídas por medidas cautelares, evitando constrangimentos ilegais.

Deolane Bezerra, após ser presa e solta, teve sua liberdade revogada por violar medidas cautelares, e o Superior Tribunal de Justiça negou novos pedidos de habeas corpus de sua defesa.