Saúde

Fígado gordo: sinais que não devem ser ignorados (antes que seja tarde demais)…

Você já teve aquelas sensações que aparecem de vez em quando e parecem inofensivas? Pois é, elas podem ser indicativos de algo mais sério. Um exemplo é a esteatose hepática, também conhecida como “fígado gordo”. O problema dessa condição é que, na maioria das vezes, ela não apresenta sintomas no início. Só quando a situação já está mais avançada é que você começa a sentir algo – e aí pode ser tarde demais. A doença pode evoluir para cirrose, câncer, e em casos extremos, a necessidade de um transplante. Sim, pode chegar a esse ponto.

Sintomas como dores no estômago e náusea são comuns e podem indicar que a condição está se

agravando. Li sobre isso em um artigo do Daily Express, que citava a Hawaii Pacific Health. O fígado, que é o órgão responsável por eliminar toxinas do nosso corpo, começa a falhar nesse processo, causando desconfortos digestivos. Por exemplo, se a náusea se torna constante, é um sinal de alerta, já que ela surge devido ao acúmulo de substâncias tóxicas. Algumas pessoas até começam a vomitar de repente, sem motivo aparente, e isso pode estar relacionado a problemas hepáticos.

Outro sintoma interessante é a perda de apetite, causada por alterações nos hormônios leptina e grelina, que regulam o apetite e a fome, respectivamente. Quando esses hormônios ficam desregulados, a pessoa simplesmente perde a vontade de comer, um sintoma frequente em quem tem problemas no fígado.

Um estudo publicado no World Journal of Gastroenterology, citado pelo mesmo jornal, mostrou que vários sintomas gastrointestinais estão associados à cirrose hepática. Veja os dados: quase metade dos pacientes (49,5%) relatam inchaço abdominal, 24% sentem dor no abdômen, 18,7% têm problemas com arrotos, 13,3% sofrem de diarreia e cerca de 8% mencionam constipação. Esses distúrbios digestivos são comuns na cirrose hepática e tendem a piorar conforme a doença avança.

E aí, quantas vezes sentimos essas coisas e não damos importância? Pensamos que é só “aquela comida que fez mal” ou “estresse”, e deixamos passar. Eu mesmo já tive um desconforto abdominal por semanas, achando que era ansiedade. Vai saber se não era algo mais sério, né? Às vezes temos sorte…

O ponto aqui é que esses sinais não podem ser ignorados, e devemos prestar atenção ao nosso corpo. Com o ritmo acelerado da vida moderna, acabamos negligenciando esses alertas. E é assustador pensar que algo aparentemente “pequeno”, como uma dor no estômago, pode indicar uma doença grave. Muitas pessoas só descobrem tarde demais, quando o tratamento já se torna mais difícil. Por isso, ao sentir algo diferente, o ideal é procurar um médico e investigar a fundo.

Em resumo, precisamos ficar atentos a esses sinais e cuidar melhor da nossa saúde. Claro que não devemos nos alarmar por qualquer dorzinha, mas também não podemos deixar passar despercebido. Como diz o ditado, é melhor prevenir do que remediar.