Celebridades

Falecimento da Atriz Regina Goulart aos 69 Anos: Homenagens e Recordações…

Regina Goulart, renomada atriz que se destacou na formação original da peça “Bailei na Curva” em 1983, faleceu aos 69 anos nesta quinta-feira (4). Ela lutava contra um câncer de mama com metástase nos últimos cinco anos e veio a óbito em sua residência em Vila Velha, Espírito Santo, onde morava há duas décadas.

Conhecida por suas marcantes interpretações como Dona Elvira e Ruth em “Bailei na Curva” de Júlio Conte, Regina dedicou-se também ao trabalho voluntário no Espírito Santo. Renata Fiuza Alves, esposa do enteado de Regina, destacou que a atriz se afastou dos palcos há alguns anos, mas continuou ensinando arte dramática para jovens em Vila Velha.

“Nascida em Porto Alegre e formada pelo Departamento de Arte Dramática da UFRGS, Regina não teve filhos. Ela deixa seu marido, Geferson Alves, com quem foi casada por mais de 25 anos, e o enteado, Dinerson Fiuza Alves. Admirada por sua paixão pelo mar e pela vida, Regina era uma presença querida na comunidade, participando ativamente do coral da igreja, auxiliando em lares de idosos e criando bijuterias.”

A cerimônia de despedida está marcada para esta sexta-feira (5) em Vila Velha.

Tributos e Lembranças

Marcos Breda, que contracenou com Regina Goulart em “Bailei na Curva” e na reencenação de 1994, ressaltou sua grande contribuição para as artes cênicas do estado:

“Regina era uma atriz excelente, uma colega maravilhosa e uma pessoa adorável. Embora não nos encontrássemos há algum tempo, mantínhamos contato pelas redes sociais. Ela sempre tinha um humor contagiante, compartilhando vídeos engraçados e brincadeiras. Conviver com ela era sempre estimulante devido ao seu talento incrível.”

Márcia do Canto, uma das pioneiras de “Bailei na Curva” ao lado de Regina, destacou a trajetória marcante da colega no teatro e o legado que deixou. Além de atuar em outras peças de Júlio Conte, como “Não Pensa Muito que Dói” e “Cabeça-quebra-cabeça”, Regina foi homenageada pelo autor recentemente.

Márcia mencionou que, durante sua doença, Regina foi se isolando, mas mantiveram contato através de longas conversas ao telefone:

“Ela era uma profissional intensa, com uma veia dramática poderosa e habilidade na comédia. Era notável sua transição entre esses dois universos. Regina era dedicada aos personagens, à pesquisa e uma parceira incrível e amiga. Mantivemos contato ao longo da vida.”