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Detentas se revoltam e causam tumulto após retorno de Deolane Bezerra à prisão…

A situação de Deolane Bezerra na prisão está gerando um rebuliço ainda maior do que se imaginava. Na última quinta-feira, dia 12, o jornalista Josival Ricardo, do SBT, trouxe novidades sobre a advogada e influenciadora, que está detida na Colônia Penal Feminina de Buíque, em Pernambuco. Segundo informações, a presença dela está causando grande desconforto entre as outras detentas.

O principal motivo da insatisfação é o tratamento privilegiado que Deolane estaria recebendo. As demais presas, cientes da atenção midiática que a situação está atraindo, aproveitaram para denunciar as péssimas condições do presídio. A penitenciária, projetada para abrigar 107 detentas, atualmente comporta mais de 260 mulheres, enfrentando superlotação severa — um problema recorrente em várias unidades prisionais do Brasil.

O que gerou maior revolta entre as presas foi o fato de Deolane estar em uma cela individual, enquanto a maioria das detentas vive em condições bastante precárias, compartilhando espaços minúsculos. Essa diferença no tratamento levou a protestos internos, com as presas exigindo melhorias estruturais e mais respeito aos direitos básicos.

Apesar de algumas medidas paliativas, como a pintura das paredes externas, a situação no presídio está longe de ser resolvida, e os protestos das detentas continuam. O clima de tensão permanece forte.

Deolane, que antes levava uma vida luxuosa, agora enfrenta uma rotina bem diferente dentro da penitenciária. Conforme relatado, seu café da manhã consiste apenas em uma banana, suco e dois copos de água — uma mudança drástica em relação aos hábitos que ela exibia nas redes sociais.

A advogada foi presa novamente em Buíque, localizada a cerca de 300 km de Recife, após ter sido detida pela segunda vez. Sua defesa está sendo feita por Adélia Soares, ex-participante do Big Brother Brasil, que enfrenta seus próprios problemas legais. Além de tentar tirar Deolane da cadeia, Adélia também está sendo investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal, acusada de envolvimento em falsidade ideológica e associação criminosa.

As investigações apontam que Deolane teria se associado a um grupo, incluindo estrangeiros, para abrir empresas de fachada, envolvidas com jogos de azar, atividade ilegal no Brasil. De acordo com as autoridades, Deolane utilizou documentos falsos para registrar uma dessas empresas, a Playflow, em São Paulo. As investigações começaram após um golpe envolvendo uma transferência de R$ 1,8 mil para uma conta de apostas.

Ainda mais grave, a polícia descobriu que essas empresas estavam usando CPFs de pessoas falecidas para realizar transações e enviar o dinheiro para o exterior. A rede de crimes parece ser muito mais complexa do que se pensava inicialmente.

Enquanto a situação de Deolane Bezerra se complica, as detentas em Buíque seguem protestando contra as condições degradantes do presídio e a disparidade no tratamento. E, no meio de tudo isso, o caso de Adélia Soares acrescenta mais tensão à história, prometendo novos desdobramentos em breve.