Daniel Alves, após testemunhar no terceiro dia do julgamento sobre as alegações de violência sexual contra ele, foi diretamente da audiência para a prisão.
A defesa da mulher que o acusa fez uma solicitação à Justiça nesse ínterim. O ex-jogador da seleção brasileira enfrenta a possibilidade de receber a sentença máxima de 12 anos na Espanha.
O depoimento de Daniel Alves abordou a situação ocorrida no banheiro de uma boate em Barcelona, Espanha, e afirmou que todos os eventos foram consensuais. Ele está detido desde 20 de janeiro, quando foi convocado pela polícia e teve sua prisão decretada, temendo-se que pudesse fugir para o Brasil, como no caso de Robinho, condenado na Itália, mas sem cumprir a pena por estar no Brasil.
Após testemunhar no terceiro dia do julgamento, Daniel Alves retornou à Penitenciária Brians 2. A defesa buscou sua liberdade enquanto aguardava o veredicto, mas o tribunal espanhol não concedeu tal benefício.
Daniel Alves permanecerá na Penitenciária Brians 2 aguardando o veredicto, esperado pela imprensa espanhola em cerca de um mês. A defesa do ex-jogador busca sua absolvição, argumentando que a relação foi consensual, sem violência por parte do brasileiro.
Enquanto a defesa de Daniel Alves busca a absolvição, a advogada da mulher que o acusa solicita a pena máxima de 12 anos, juntamente com uma indenização de 150 mil euros (aproximadamente R$ 800 mil) caso seja condenado.
