O coração de um pai é um lugar onde o amor mais profundo reside, mas o que acontece quando esse amor é eclipsado pela escuridão do ódio e da vingança? Esse é o terrível enredo por trás do caso de Maceió, Alagoas, onde um pai acabou atrás das grades após envenenar seu próprio filho de 4 anos com “chumbinho”, um veneno para ratos, como um ato de retaliação contra a mãe da criança.
Matheus Omena Soares dos Santos, de 24 anos, confessou às autoridades que planejou meticulosamente o assassinato de seu filho durante uma semana antes de cometer o crime. No fatídico dia, ele misturou o veneno no mingau do filho antes de levá-lo para a creche.
Depois de deixar a criança na creche, ele mentiu sobre a presença do veneno no alimento, na esperança de culpar a instituição pela morte do menino. O crime chocante ocorreu em 27 de maio, e o autor foi preso dois dias depois, em 29 de maio.
As autoridades recuperaram imagens que mostravam Santos se livrando do recipiente contaminado para eliminar evidências. Diante das provas contundentes, ele admitiu ter envenenado seu filho com o objetivo de causar dor à mãe da criança, sua ex-esposa.
O enterro do menino, que completaria cinco anos no dia seguinte à sua morte, foi marcado por uma tristeza profunda. Durante a cerimônia, o pai, apesar de chorar e clamar por justiça, revelou-se como o verdadeiro responsável pelo ato horrendo.
O delegado Gustavo Xavier, que liderou a investigação, confirmou que a substância tóxica encontrada na comida da criança foi a causa de sua morte e descreveu a frieza com que Santos planejou e executou o crime. “Ele comprou o veneno por R$ 13, usando seu próprio cartão”, relatou o delegado.
O Brasil foi abalado por essa tragédia e clamou por justiça diante da monstruosidade do ato. A mãe da criança está inconsolável e dependente de medicamentos para lidar com a dor avassaladora. Esse caso atroz levanta questionamentos sobre até onde a maldade humana pode chegar, especialmente quando se trata de tirar a vida de um inocente.
