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A Polícia Civil de São Paulo alcançou um progresso significativo nas investigações sobre a trágica morte da família encontrada sem vida em um canavial de Votuporanga, interior do estado.

Nesta última quarta-feira, dia 3 de janeiro, uma testemunha crucial surgiu, trazendo informações perturbadoras sobre o caso.

Anderson Marinho, 35 anos, sua esposa Mirele Tofalene, 32 anos, e a filha do casal, Isabelly, 15 anos, foram localizados sem vida no canavial, quatro dias após terem desaparecido em 28 de dezembro.

A testemunha revelou que Anderson estava transportando maconha no dia do desaparecimento, embora a quantidade exata da droga não tenha sido divulgada pela polícia para evitar interferências nas investigações.

Os corpos da família foram encontrados em avançado estado de decomposição, apresentando marcas de tiros, em uma estrada de terra próxima ao canavial. O veículo da família, com perfurações de bala, também foi localizado no local.

As investigações indicam que Anderson havia recebido ameaças de morte antes do crime e possuía antecedentes criminais relacionados ao tráfico de drogas. A polícia está empenhada em esclarecer as circunstâncias desse crime brutal.

Os laudos da perícia, aguardados para determinar a cronologia dos eventos, serão fundamentais para o progresso do caso. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), e devido ao estado em que foram encontrados, não houve velório. Os enterros ocorreram na região de Olímpia, em 2 de janeiro.

Este caso, que começou com uma celebração de aniversário em São José do Rio Preto e culminou em tragédia, continua a ser um mistério que a polícia está empenhada em desvendar.