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Caso das irmãs Rayane e Rithiele: elas podem ter sido assassinadas por gesto feito em foto; facção estaria por trás…

O caso envolvendo as irmãs Rayane Alves Porto e Rithiele Alves Porto, assassinadas no último sábado (14) em Porto Esperidião, Mato Grosso, gerou grande comoção na cidade e trouxe à tona um possível envolvimento de uma facção criminosa. As investigações sugerem que o motivo do crime tenha sido uma foto tirada pelas irmãs no Rio Jauru, onde elas teriam feito um gesto que, sem saber, estaria relacionado a uma facção. Esse gesto pode ter sido interpretado como um sinal de provocação ou afiliação a um grupo rival, o que teria desencadeado o ataque.

As irmãs foram sequestradas junto com o irmão e o namorado de Rithiele, levadas a um cativeiro e submetidas a tortura. Segundo a polícia, a ordem para o crime foi dada por um detento da Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, por meio de uma videochamada de três horas, durante a qual ele coordenou os criminosos.

A família das vítimas, no entanto, nega qualquer envolvimento das jovens com atividades criminosas e afirma que o gesto na foto foi mal interpretado. Além disso, foi informado que os sequestradores exigiram dinheiro das vítimas em troca de suas vidas. O irmão das jovens conseguiu escapar e alertar a polícia, mas Rayane e Rithiele não tiveram a mesma sorte, resultando em suas mortes.

Até o momento, 11 pessoas foram detidas, incluindo cinco adolescentes, que estão em unidades socioeducativas. A Secretaria de Segurança Pública do Mato Grosso está investigando como o preso teve acesso a um telefone celular dentro da penitenciária para coordenar o crime. O envolvimento de uma facção criminosa é uma das principais linhas de investigação, com foco no contexto de disputa entre grupos rivais.

O assassinato brutal das irmãs destaca o impacto devastador da violência ligada a facções criminosas, e as investigações continuam na tentativa de trazer justiça à família e esclarecer os detalhes do caso.