Na tarde desta segunda-feira (2), o apresentador Celso Portiolli fez um alerta sério em suas redes sociais. Nos stories do Instagram, ele relatou que foi vítima de uma fraude e descobriu que estavam utilizando seu nome para criar um perfil falso na nova rede social, a Bluesky. Segundo Portiolli, essa conta falsa estava prejudicando sua imagem, e ele estava enfrentando dificuldades para resolver o problema.
“Existe um perfil fake em meu nome na Bluesky que está danificando minha reputação. Não consigo falar com ninguém, porque parece que a empresa não possui escritório no Brasil, como foi noticiado”, escreveu o apresentador no Instagram. A Bluesky surgiu como uma alternativa ao X, anteriormente conhecido como Twitter, após a suspensão da rede social de Elon Musk no Brasil.
Na última semana, a Bluesky, desenvolvida por Jack Dorsey, fundador do Twitter, alcançou um número significativo de usuários no Brasil. Lançada em 2019, a Bluesky opera de forma semelhante à versão antiga do X. Os usuários podem fazer publicações de até 300 caracteres, além de compartilhar postagens e publicar textos e fotos.
No entanto, como Portiolli destacou, a Bluesky ainda não possui representação legal no Brasil, o que é essencial para resolver questões jurídicas. Vale lembrar que a suspensão do X no Brasil foi decidida pelo Ministro Alexandre de Moraes devido ao não cumprimento de ordens judiciais que exigiam a exclusão de contas que ameaçavam a democracia, além da falta de nomeação de um representante legal no país.
Portiolli está enfrentando grandes dificuldades para lidar com essa situação. Sem um canal de comunicação direto com a Bluesky e sem uma representação legal no Brasil, é complicado para ele buscar uma solução rápida para o problema. Essa situação é difícil para qualquer pessoa, especialmente para alguém com a visibilidade que ele tem.
Embora a Bluesky seja uma plataforma promissora, ainda está em fase inicial e enfrenta desafios típicos de uma nova rede social. A falta de uma presença local pode complicar a vida dos usuários brasileiros que enfrentam problemas como o de Portiolli.
Esse caso também levanta uma questão importante sobre a necessidade de redes sociais internacionais terem representantes locais quando operam em outros países. Sem uma estrutura adequada para lidar com questões específicas da região, os usuários ficam vulneráveis a situações como essa.
Em resumo, essa é uma lembrança para todos nós sobre a importância de proteger nossa presença digital e estar ciente dos desafios que as novas plataformas podem apresentar. O caso de Celso Portiolli é um exemplo claro de como a falta de estrutura e a distância geográfica podem causar transtornos para quem tenta resolver problemas em uma rede social emergente.
Espero que a Bluesky resolva essa questão em breve e que Portiolli consiga restaurar sua imagem. E que isso também sirva de alerta para outras redes sociais que planejam expandir para novos mercados.
